Portaria proposta espera acalmar explosões em usina de reciclagem

NEWPORT, Ky. — Os líderes da cidade de Newport estão tomando novas medidas para lidar com as explosões em uma empresa local de sucata.

A River Metals Recycling opera ao longo do rio Licking há décadas, mas reclamações recentes de moradores obrigaram a cidade a investigar os estrondos diários que ressoam nas instalações da empresa.

Uma nova portaria foi introduzida na reunião da comissão da cidade na noite de segunda-feira para ajudar a aliviar o problema para aqueles que moram perto dos negócios estrondosos.

A operação da empresa de reciclagem de sucata é barulhenta: carros, entre outras coisas, são triturados e desmontados diariamente.

"A peça de maquinário que eles usam é um grande moinho de martelo que gira, então, quando um automóvel ou algo é colocado nele, ele realmente se despedaça", disse o comissário da cidade de Newport, Ken Rechtin.

Em alguns casos, ocorre um "evento de combustão" ou explosão, sacudindo casas próximas.

"Há ocasiões, e aconteceu com muita frequência, em que eles teriam explosões", disse Rechtin. "Eles podem ser tanques de propano, todo tipo de coisa."

Depois de anos de reclamações de vizinhos, os comissários da cidade esperam acabar com isso. De acordo com a lei proposta, empresas como a River Metals Recycling seriam forçadas a automonitorar e relatar todas as explosões à cidade todos os meses.

"Isso não modela níveis de decibéis ou questões de segurança; é apenas o fato do número", disse o gerente da cidade de Newport, Thomas Fromme.

A não comunicação resultará em multa, assim como as explosões em geral. Rechtin disse que espera que a portaria encoraje a empresa a ser mais proativa.

"Existem soluções para isso, soluções como pré-trituradores que realmente cortam o material antes de ir para a máquina de trituração", disse ele. "O decreto desta noite é um incentivo para que a indústria faça uma abordagem mais moderna para remover e descartar metais."

O ideal é que a portaria evite futuras explosões e melhore a qualidade de vida de quem mora nas proximidades.

"Se pudermos começar a colocar o ônus no RMR, eles vão diminuir o número", disse Rechtin. “Acredito que temos a responsabilidade de ajudar os cidadãos a desfrutar tranquilamente da propriedade e de sua vida, por isso esperamos poder voltar a isso”.

A portaria precisa de uma segunda leitura para se tornar lei. A próxima reunião dos comissários está marcada para 19 de julho.